A mulher festeira
Ela veio lá da serra
Viveu na roça plantando
Sua vida era cantando
Até que mudou de terra
Lá na capital morando
E sempre aproveitando
Toda festa ela encerra
Toda hora que se vê
Ela só vive a dizer
Que está beijando muito
Não sei se vai se perder
Para não se arrepender
Ela sonda o intuito
Não pode ser diferente
A origem da danadá
Que até de madrugada
Acha dançar exelente
Prá ir na sua passada
Precisa ser da pesada
Senão não tem quem aguente
Mas tenho que terminar,
Com essa história da dança,
Pois prá contar também cansa
Deixa ela descansar
Quem sabe outra festança
Lá na Ponte da Aliança
Ela não vai comandar...